domingo, 23 de setembro de 2012

A Jornada continua........

                                       
          
                                      


Ainda lendo Annie Besant, e observando os caminhantes percebi que a marcha é muito lenta, porque eles não perceberam qual o objetivo a ser atingido e acabam se desviando atraidos por qualquer experiencia e ficam parecendo crianças querendo apanhar borboletas, ficando assim a impressão de um desperdício de tempo e quando um pequeno avanço é conseguido, não é sentido, até mesmo para aqueles que estão mais despertos.
Fico pensando porque eles não erguem os olhos e entendem em que direção seu caminho os está levando.
Alguns viajantes, em função de repetidas experiencias ( nesta vida ou em outras ) num determinado momento acabam por perceber, pela primeira vez, qual o propósito da viagem, ou seja a meta e a  finalidade, e compreendem então que a estrada, que é tão íngreme tem um nome - " serviço "....
A Alma compreende que para fazer o caminho, deverá passar pela porta " Serviço do Homem " e aprender que a vida é feita para o serviço e não para a autoprocura, que a unica maneira de crescer rapidamente é trabalhar por Amor ao Próximo....
Não posso esquecer que essa percepção de alguns, não passou de um vislumbre fugaz, porque os olhos foram colhidos por um unico raio de luz emanado pelo alto da montanha. Há tantas coisas atraentes e dispersas ao longo do caminho que a Alma nem sempre consegue evitar de ser atraída. O que fará essa Alma permanecer no caminho é a percepção de que a meta procurada, o dever e o poder do serviço são mais importantes do que as ilusões...e assim essa Alma será revisitada pela Luz cujo brilho vai se tornando cada vez mais intenso. Observei que essas Almas, que mesmo por um momento reconheceram que há um propósito na vida, cresceram com maior resolução do que seus semelhantes, embora estejam no mesmo caminho, agem com mais firmeza no que se refere às virtudes e se dedicam com maior persistência a uma busca que os ajudem a melhorar e atingir o grande objetivo...
Esses viajantes se distinguem entre seus semelhantes pela sua diligência e vigilância, eles caminham mais depressa, porque estão seguindo um propósito , já não estão perambulando, aos poucos começam a se destacar nitidamente à frente das multidões pela espiritualidade de sua vida, pela prática das virtudes e pelo desejo crescente de serem úteis aos seu semelhantes,empreendem seu caminho para a vanguarda com maior celeridade, sempre buscando ajudar os que os rodeiam  e buscam impulsioná-los mais depressa ao longo do caminho.... 

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

A Jornada

Amigos, lendo Annie Besant, fui tocada a entender que segunda ela a jornada se refere a saida do recinto externo ( mundo fisico ), a caminho do santuário interno ( mundo espiritual ), para exemplificar melhor, é como se fosse uma grande montanha situada no espaço, com um caminho que vai girando em torno dela até se atingir o ápice.
As voltas que esse caminho dá são sete, e em cada volta são sete estações onde os buscadores/peregrinos ficam durante um tempo. Dentro dessas estações eles tem de subir, volta por volta e ao final dessa espiral há um templo majestoso, é esse o Templo a meta da peregrinação, e os que estão no seu interior terminaram seu percurso e ali permanecem apenas para auxiliar os que estão subindo. Este Templo é composto: no centro por um Santo dos Santos, em torno 4 pátios, uma parede separa cada pátio e para passar de um pátio para o outro, o caminhante deve atravessar uma porta, apenas uma em cada parede circundante, assim, todos os que alcançarem o centro terão de passar pelas quatro portas uma a uma. Fora do templo ainda há um recinto fechado - o Pátio Externo - e esse pátio acolhe muitos peregrinos, mais do que os que estão dentro do Templo.
Olhando para o Templo e para os Pátios, e para o caminho que sobe em espiral pela montanha, vemos o quadro da evolução humana e a trilha ao longo da qual a raça está caminhando, bem como o Templo, que é a meta.
Embora a tendencia de todos seja subir, a ascensão é tão lenta que os passos mal se fazem perceptíveis, essa evolução parece tão lenta, extenuante e dolorosa, que nos leva a pensar como os peregrinos teem animo para subir por tanto tempo, enquanto se caminha, passam-se milhões de anos, uma infindável sucessão de vidas.....
Sugiro as seguintes questões para reflexão :
- porque sobem com tanto vagar ?
- porque esses homens empreendem uma viagem tão longa?
- porque se esforçam  para alcançar aquele Templo situado lá no ápice ?