quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

A Jornada

Amigos, lendo Annie Besant, fui tocada a entender que segunda ela a jornada se refere a saida do recinto externo ( mundo fisico ), a caminho do santuário interno ( mundo espiritual ), para exemplificar melhor, é como se fosse uma grande montanha situada no espaço, com um caminho que vai girando em torno dela até se atingir o ápice.
As voltas que esse caminho dá são sete, e em cada volta são sete estações onde os buscadores/peregrinos ficam durante um tempo. Dentro dessas estações eles tem de subir, volta por volta e ao final dessa espiral há um templo majestoso, é esse o Templo a meta da peregrinação, e os que estão no seu interior terminaram seu percurso e ali permanecem apenas para auxiliar os que estão subindo. Este Templo é composto: no centro por um Santo dos Santos, em torno 4 pátios, uma parede separa cada pátio e para passar de um pátio para o outro, o caminhante deve atravessar uma porta, apenas uma em cada parede circundante, assim, todos os que alcançarem o centro terão de passar pelas quatro portas uma a uma. Fora do templo ainda há um recinto fechado - o Pátio Externo - e esse pátio acolhe muitos peregrinos, mais do que os que estão dentro do Templo.
Olhando para o Templo e para os Pátios, e para o caminho que sobe em espiral pela montanha, vemos o quadro da evolução humana e a trilha ao longo da qual a raça está caminhando, bem como o Templo, que é a meta.
Embora a tendencia de todos seja subir, a ascensão é tão lenta que os passos mal se fazem perceptíveis, essa evolução parece tão lenta, extenuante e dolorosa, que nos leva a pensar como os peregrinos teem animo para subir por tanto tempo, enquanto se caminha, passam-se milhões de anos, uma infindável sucessão de vidas.....
Sugiro as seguintes questões para reflexão :
- porque sobem com tanto vagar ?
- porque esses homens empreendem uma viagem tão longa?
- porque se esforçam  para alcançar aquele Templo situado lá no ápice ?