sábado, 29 de junho de 2013

PSICOLOGIA TRANSPESSOAL ( por Ana Lucia Santana )


Psicologia Transpessoal  é a tendência mais moderna dentro da psicologia, coerente com os ideais holísticos que buscam, hoje, transcender as dualidades. Esta vertente nasceu na década de 60, no auge da contracultura e das experiências com estados alterados da consciência, desde os provocados pelo uso de substâncias alucinógenas até os que derivam de vivências místicas, próprias das tradições espirituais.
Esta corrente é definida por Abraham Maslow, um de seus fundadores, como a ‘quarta força’ da Psicologia, antecedida pelo behaviorismo de Pavlov, pela Psicanálise criada por Freud e pela linha humanista, baseada na Fenomenologia e no Existencialismo. A Psicologia Transpessoal tornou-se oficial em 1968, com a união de Vitor Frankl, Stanislav Grof, James Fadiman, Antony Sutich e Maslow.
A escola transpessoal não se contenta apenas com a dimensão do ego, explorada pelas outras vertentes, pois a considera muito limitada. Assim, seus adeptos procuram explorar outras esferas conscienciais, que transcendem o universo egóico. A psique humana é vista de uma forma mais ampla, além do indivíduo, quando as pesquisas se estendem às condições não comuns da consciência, ultrapassando o estado de vigília.
Algumas experiências, inclusive com elementos psicodélicos, revelaram a existência de percepções distintas das realizadas pela personalidade convencional do sujeito, bem como comportamentos aparentemente sintonizados com outras freqüências vibratórias, cada uma delas se conectando a um tipo específico de procedimento humano. Alguns destes estudos, empreendidos ainda no final do século passado por psicólogos e psiquiatras de renome, portanto antes do nascimento da Psicologia Transpessoal, colocavam em dúvida o papel do acaso ou de condicionamentos culturais na formação da identidade, ou seja, na separação entre o ‘eu’ e o mundo. Estas pesquisas relacionavam a consciência a um padrão semelhante ao eletromagnético.
A Psicologia Transpessoal realiza uma combinação de princípios de várias correntes psicológicas, como a junguiana, as de Maslow, Viktor Frankl, Fritjof Capra, Ken Wilber e Stanislav Grof, com postulados da moderna Física Quântica, envolvendo também aspectos do budismo tibetano. Pode-se dizer, assim, que ela busca a verdade do ser, as realidades mais profundas da mente e do espírito. O movimento espírita, no Brasil, se sintonizou particularmente com esta vertente psicológica, por suas jornadas no campo espiritual, que muito têm contribuído para a compreensão dos fenômenos considerados mediúnicos.
Obedecendo às tendências holísticas atuais, a Psicologia Transpessoal vê o homem como um ser integral, não só corpo, mas também alma e espírito, com habilidades potenciais para ir além da matéria, para um universo que transcende o Espaço-tempo de Newton, baseando-se assim nos conceitos da Física Quântica e da teoria da relatividade. Esta junção interdisciplinar oferece uma base sólida para o desenvolvimento dos aspectos científicos da transpessoalidade. Estes princípios se unem à crença dos adeptos desta corrente no potencial humano de transmutar seus estados de consciência. Ela envolve também estudos da Biologia, da Lingüística, da Antropologia, da Sociologia e da Neurologia, entre outras disciplinas.

quinta-feira, 27 de junho de 2013

O QUE E PSICOLOGIA TRANSPESSOAL .......(por Vera Saldanha e Vivaldo P. Saldanha )

A Psicologia Transpessoal representa um resgate do processo histórico da psicologia ocidental, desde de os seus primórdios, quando se separou da Filosofia adquirindo o status de ciência. Traz em seu arcabouço a perspectiva de liberar os potenciais inimagináveis de mente humana, conclamados por William James no inicio do século passado (James Apud Fadiman, 1986). Mas foi necessário um tempo de amadurecimento da própria Psicologia, através do behaviorismo, psicanálise, humanismo com contribuição de muitos precursores para que a Psicologia Transpessoal pudesse se manifestar trazendo uma dimensão espiritual como parte inerente ao ser humano. Assim, neste capítulo muito mais do que apresentar “o que é Psicologia Transpessoal”, permitimos ao leitor levantar suas próprias inquietações e suscitar reflexões à respeito do papel da Psicologia Transpessoal em nosso mundo contemporâneo, mais ainda o que representa esta abordagem em sua prática profissional, em sua vida pessoal e sobretudo qual será o significado, o alcance e o impacto da Transpessoal a partir do inicio de terceiro milênio. Se nos remetermos à retrospectiva do século XX, veremos que ele foi configurado como uma era extremada. Imensos avanços nas ciências naturais e a mais impressionante evolução em transportes e comunicações se fizeram presentes, quase anulando tempo e distância, inequalando a quantidade de informações que se podia obter todos os dias, a qualquer hora, em uma boa parte do mundo. E o século terminou com historiadores questionando o estado de inquietação que substituiu as devidas comemorações do progresso. (Hobsbawn, 2001) Porque tantos cérebros pensantes o vêem em retrospecto sem satisfação e com pouca confiança no futuro? Conseqüência da coexistência havida com catástrofes, crises, sofrimentos e incertezas? Jamais no curso da história tantas pessoas foram mortas ou abandonadas à própria sorte por pura decisão humana. Com o aval das reflexões de Hobsbawn fica evidenciado o quão pouco conhecemos sobre nossa própria espécie e principalmente quão desprovidos desse mesmo conhecimento foram homens e mulheres, autores de decisões públicas de grandes e dolorosas conseqüências. Para minimizar o risco de o mundo ser palco de explosão e implosão devemos ter em mente que o futuro não pode ser uma mera continuação ampliada desse passado. No final dos anos quarenta, Maslow (Abraham Harold Maslow: 1908 – 1970) que teve um papel central no surgimento da Psicologia Transpessoal, já trazia essas inquietações. Assinalava que noventa e cinco por cento dos artigos veiculados em periódicos ou citados em conferências sobre como seria o mundo no ano 2000 se ocupavam dos avanços apenas no plano material: industrialização, modernização e capacidade bélica, sem preocupação com o incremento da capacidade de destruição em massa. Pessoas más ou estúpidas tendo nas mãos mais recursos e tecnologias mais avançadas
causariam danos muito maiores e mais terríveis. Essa postura, acreditava Maslow, era não apenas “ingênua”, mas inconseqüente. (Maslow: 1990) A ciência pode e deve agregar valores. Uma ciência sem valores não é apenas amoral, mas imoral, nos alertava Maslow. Vivendo num universo pós duas Guerras Mundiais, surpreendia-se com o quão pouco a psicologia havia até então contribuído com as questões culturais e sociais responsáveis por intensas dores e sofrimento humano. Afinal, quem era esse ser capaz de fatos notáveis, de criar e inovar, de se sensibilizar diante de uma criança e ao mesmo tempo responsável pelo extermínio em massa nos campos de concentração? Nesse sentido, afirmava que tínhamos dois grandes problemas mundiais: 1. Precisávamos de uma sociedade boa que promovesse seres humanos saudáveis 2. Precisávamos de seres humanos saudáveis para gerar uma boa sociedade Mas o que seria um ser humano saudável e que pudesse promover uma sociedade de fato saudável? Os estudos e teorias da psicologia até aquele momento haviam se debruçado exclusivamente sobre a doença. Durante muitos anos Maslow estudou, pesquisou e investigou o que considerava como seres humanos saudáveis, ou seja, indivíduos que mesmo sem serem perfeitos, enfrentavam seus desafios com esperança, força e solidariedade (Maslow: 1968). A constatação mais contundente de suas pesquisas é a de que todos os indivíduos considerados seres humanos saudáveis haviam tido vivências significativas de cunho espiritual e que isso independia da pessoa estar ou não ligada a alguma religião instituída. Maslow denominou essa vivência de “experiência culminante” ou “transcendente”. Criou também o termo “instintóide” para pontuar essa dimensão superior, algo que fazendo parte da natureza subjetiva humana favorece a emergência de valores positivos (Maslow: 1968). A negação dessa dimensão espiritual no indivíduo impede a manifestação dos valores positivos necessários e gera pessoas de mentes restritas em suas possibilidades. Essa dimensão superior não está na consciência de vigília, mas sim no inconsciente. Resgatar a dimensão superior do inconsciente e promover sua expressão é, segundo Maslow, uma das tarefas essenciais da Psicologia nas distintas áreas de atuação (Maslow 1968). Acreditava que todas as barreiras da comunicação, mesmo em grande escala, tinham sido geradas por falta de comunicação dentro do próprio indivíduo. Quando não propiciamos uma interlocução para os aspectos mais sombrios e mais elevados do inconsciente, criam-se inúmeras barreiras para o desenvolvimento saudável que se propagam de forma intensa e se manifestam no coletivo, provocando confrontos e conflitos em uma escala bem mais acentuada (Maslow: 1990). Esse processo na estrutura social é identificado por Maslow como “normopatia”. A patologia do individuo negar a própria essência passa a ser a norma vigente. Perde-se o sentido do “sagrado” na vida cotidiana tanto pessoal quanto social. O “sagrado” refere-se àquilo que está no mundo, mas não é do mundo. É sagrada, portanto, a dimensão superior que está na pessoa, mas não se restringe a identidade exclusivamente pessoal. Vai “além” e “através” dela em suas relações. É a dimensão Transpessoal.
O termo “transpessoal” foi, na verdade, referendado pela primeira vez na área da psicologia por Carl Gustav Jung, utilizando a palavra überperson em 1916 e uberpersönlich em 1917, que significam supra pessoa e supra pessoal respectivamente (Simões: 1997). Como uma nova abordagem em Psicologia, a Transpessoal foi anunciada no ano de 1968 pelo próprio Maslow, no prefácio da Segunda edição de seu livro “Toward a Psychology of Being”, quando era presidente da American Psychological Association e presidente do Conselho do Departamento de Psicologia de Brandeis University (gestão de 68/69). “Devo dizer que considero a Psicologia Humanista ou Terceira Força de Psicologia, apenas transitória, uma preparação para a Quarta Psicologia, ainda mais elevada, transpessoal, transhumana, centrada mais no cosmo do que nas necessidades e interesses humanos, indo além do humanismo, da identidade, da individuação e quejandos ...” (Maslow: s.d., 12) No ano seguinte Maslow fundou a Associação de Psicologia Transpessoal, com sede na Califórnia, com Carl Rogers, Victor Frankl; Antony, Sutich; Charlote Buhler, Stanislav Grof e Jim Fadiman. Fundou, também, o Journal of Transpersonal Psychology com Antony Sutich, que foi o editor e primeiro diretor desde 1969 até a sua morte em 1976. Na primeira edição do referido jornal Antony Sutich, com uma ressalva do caráter provisório e de uma evolução posterior do conceito, publicou uma longa definição: “Psicologia Transpessoal ou Quarta força é o título dado à uma força que está emergindo no campo da psicologia, por um grupo de psicólogos e profissionais, homens e mulheres de outros campos que estão interessados naquelas capacidades e potencialidades últimas que não têm um lugar sistemático na teoria positivista e behaviorista (“primeira força”) nem na psicanálise clássica (“segunda força”) nem na psicologia humanista (“terceira força”). A Psicologia Transpessoal se relaciona especialmente com o estudo empírico e a implementação das vastas descobertas emergentes das meta-necessidades individuais e da espécie, valores últimos, consciência unitiva, experiêncians culminantes, valores do ser (being- ser) êxtase, experiência mística, arrebatamento, último sentido, transcendência de si, espírito, unidade, consciência cósmica, vasta sinergia individual e da espécie, encontro supremo, interpessoal, sacralização do cotidiano, fenômeno transcendental, bom humor cósmico, consciência sensorial, responsividade e expressão elevadas ao maximum, conceitos experenciais, e atividades relacionadas”. (Sutich: 1969: ano 1, n°1, 15) A ênfase necessária à dimensão “superior da consciência” fez com que fossem geradas certas interpretações errôneas supondo que a Psicologia Transpessoal negligenciava as dimensões pessoal e social. Assim ao longo do desenvolvimento desta abordagem alguns autores sentem a necessidade de diferenciar a “experiência transpessoal” do próprio percurso da psicologia transpessoal e suas aplicações (Walsh, Vaughan: 1997) O movimento transpessoal é o movimento interdisciplinar que inclui e integra as diversas disciplinas transpessoais, as quais se dedicam à inclusão e ao estudo das experiências transpessoais, fenômenos correlatos e suas aplicações dentro de sua área de estudo. Lembrando-nos de que Antony Sutich em 1975 propôs que se denominasse de Orientação Transpessoal os diferentes trabalhos que seguissem os postulados fundamentais da Transpessoal, elaborados por Maslow, hoje podemos encontram este enfoque em distintas
áreas, como: A psiquiatria transpessoal que é a área que se concentra no estudo das experiências e fenômenos transpessoais, enfocando, particularmente, seus aspetos clínicos e biomédicos. A antropologia transpessoal que é o estudo transcultural dessas experiências e da relação entre a consciência e a cultura. A sociologia transpessoal que estuda as dimensões, repercussões e expressões sociais dos fenômenos transpessoais, a ecologia transpessoal que aborda suas dimensões, repercussões e aplicações ecológicas. E, a Psicologia Transpessoal que é o estudo e prática psicológica dessas experiências, incluindo a natureza, as variedades, causas e efeitos das experiências e do desenvolvimento transpessoal, como também as psicologias, filosofias, artes, culturas, educação, estilos de vida, reações e religiões por elas inspiradas ou voltados à indução, expressão, aplicação ou compreensão. Pierre Weil, realizando uma síntese da definição inicial de Sutich, sugere que ela seja, um ramo da Psicologia especializada no estudo dos estados de consciência, lida mais especificadamente com a “experiência Cósmica” ou estados ditos “Superiores” ou “ampliados” da consciência (Weil 1982). Hoje podemos definir a Psicologia Transpessoal como o estudo e a aplicação dos diferentes níveis de consciência em direção à unidade fundamental do Ser (Saldanha, 1999 – 2ªed). Necessariamente esta definição implica em três aspectos básicos: a existência de uma dimensão superior de consciência, o trabalho vivencial através de diferentes estados da consciência com as polaridades do inconsciente inferior e superior e a síntese entre níveis experenciais e evolutivos. Este enfoque torna possível a atuação dos níveis citados de forma mais harmoniosa para o indivíduo e para o ambiente, possibilitando a plena expressão do ser. Também distingue claramente o contexto da psicologia profunda de práticas religiosas, dogmas ou crenças pessoais. Maslow, desde o início de sua proposta, sinaliza enfaticamente que a “experiência” transcendental ou espiritual antecede à dogmas ou crenças religiosas (Maslow, 2000). Ele afirmou que, tanto quanto a ciência materialista, a religião foi nefasta ao dividir o homem em espírito e corpo, se “apropriando” do espírito e delegando à ciência o conhecimento da matéria. Ser “humano” não é corpo sem espírito, ou espírito sem corpo. É o corpo e o espírito integrados; é este desenvolvimento pleno e inteireza que devemos favorecer. Para possibilitar que esta dimensão tão sutil, impalpável tivesse uma visibilidade, uma porta de entrada acessível à partir do conceito teórico do “o que é Psicologia Transpessoal” elaboramos uma sistematização que favorece a apresentação metodológica dos recursos técnicos, propiciando de forma clara e coerente com sua teoria, a aplicabilidade destes postulados no enfoque clínico, educacional e nas instituições. Nestes últimos anos acolhendo contribuições teóricas-vivênciais e estudando com profissionais europeus, norte-americanos e brasileiros, pudemos observar que a abordagem transpessoal já tinha maturidade suficiente para oferecer um corpo teórico que desse sustentação em seus aspectos estruturais e dinâmicos de forma bastante compreensível em
sua base metodológica. Essa sistematização a qual denominamos de Integrativa Transpessoal foi objeto de nossa dissertação de mestrado. A utilização desses princípios em uma Didática de Ensino em Psicologia Transpessoal é hoje objeto de nossa tese de doutorado. De forma sucinta apresentaremos esse corpo teórico que nos dá uma visão do que é a Psicologia Transpessoal; esta possibilidade tão rica que hoje temos em psicologia da inserção da espiritualidade como dimensão legítima de nossa própria “humanidade”, que favorece a transformação, o processo de cura e aprendizagem. O corpo teórico é constituído pelo conceito de Unidade, Vida, Ego, Estados de Consciência e Cartografia da Consciência, representados pela imagem abaixo: Os estados de consciência são o caminho através do qual se dá o processo em Psicologia Transpessoal. São inúmeros estados de consciência vivenciados nesta abordagem, porém destacaremos agora como mais demarcatórios a consciência de vigília, o sono, sonho e estado de consciência cósmica ou plena consciência. Os estados de devaneio e de despertar são também bastante sensibilizados no trabalho de orientação transpessoal como instrumentos significativos de imersão e emergência transpessoal. De acordo com o estado de consciência que o individuo está vivenciando despontam distintos conteúdos, que podem ser classificados em uma “Cartografia da Consciência”, ou seja, um mapeamento do que poderá emergir da psique, para que o psicoterapeuta, o educador ou o focalizador tenha uma compreensão didática. De acordo com o autor deste mapeamento, poderão ter denominações diferentes os territórios similares da mente humana. Por exemplo, Assagioli estrutura um modelo de organização destes conteúdos da seguinte maneira:(Assagioli, 1993). 1. Inconsciente inferior 2. Inconsciente médio 3. Inconsciente superior ou Supraconsciente 4. Campo da consciência 5. O Eu consciente
6. O Eu ou Si mesmo superior 7. Inconsciente coletivo Kenething Ring, por sua vez, faz uma denominação desta cartografia da consciência bastante didática abrangendo: consciência, pré-consciencia, inconsciente psicodinâmico, inconsciente ontogénetico, transindividual, filogenético, extraterreno, superconsciente e vácuo propondo a imagem de um cone, que vista de cima teríamos a representação abaixo (Kenething, 1978): Esses conceitos cartográficos naturalmente levam à uma nova visão antropológica e gnosologia na qual a vida se revela como algo infinito e se mostra através de distintas mortes e renascimento. O trabalho com a morte, tanto biológica como as mortes psicológicas em uma mesma existência são fundamentais neste referencial e resgatam um novo conceito de ego, através dos trabalhos de morte e renascimento do ego. Um ego bem estruturado, mas flexível, que se expande e sob certas circunstâncias se dissipa é forte o bastante para se permitir “morrer” em legitimas experiências do transpessoal e renascer cada vez mais saudável. Todo esse processo converge naturalmente para a vivência da unidade – o resgate da percepção de que somos parte do todo e simultaneamente o todo está em nós. A separação só ocorre na dimensão mais concreta dos cinco sentidos. Esse corpo teórico é articulado através de dois eixos: experiencial e evolutivo, representados simbolicamente por uma linha horizontal e outra vertical que se cruzam ao meio. O eixo experiencial representa a integração da RAZÃO, EMOÇÃO, INTUIÇÃO e SENSAÇÃO, e o eixo evolutivo a expressão da dimensão superior da consciência o supraconsciente. Apreendemos a realidade através do julgamento de conceitos ou valor (pensamento e sentimento) denominando-os com o termo RAZÃO e através da percepção (SENSAÇÃO E
INTUIÇÃO). A EMOÇÃO é a manifestação do sentimento mais o afeto, expressam o movimento, o combustível que muitas vezes move as outras funções psíquicas (RAZÃO, INTUIÇÃO e SENSAÇÃO). Para o enfoque Transpessoal a intuição é uma função supra-racional. Em que pese a contribuição de Jung como um dos precursores da transpessoal, Assagioli considerou que neste parecer sobre a intuição houve um equivoco de Jung ao nominá-la como irracional (Assagioli, 1993). Essa representação dinâmica dos dois eixos configura quatro estágios. Cada um deles revelam etapas do desenvolvimento psíquico que ocorrem quando aplicamos uma técnica interativa de orientação Transpessoal. Estas etapas também podem se manifestar ao longo de um processo terapêutico de orientação transpessoal, pois representam também etapas do próprio desenvolvimento humano como um todo. Sete são as etapas do processo de desenvolvimento em Psicologia Transpessoal neste contexto: Reconhecimento; Identificação; Desidentificação; Transmutação; Transformação; Elaboração e Integração. Jean Yves Leloup afirma que o indivíduo nasce de uma unidade indiferenciada. Ele era parte do todo, mas não tinha consciência disto: Vai para a dualidade onde vivencia a polaridade, os obstáculos e desafios do universo, interno e externo, até que retorna à unidade, mas agora já com consciência, tornando-se, uma unidade diferenciada. Estas sete etapas indicam a transição do estágio de indiferenciação em direção ao desenvolvimento do processo dual, desde o reconhecimento até o retorno à unidade diferenciada já com consciência. Este percurso é vivenciado não só na existência como um todo, mas tematicamente em cada momento de nossa vida. A primeira etapa é o momento do reconhecimento e da interação com congruência dos elementos da RAZÃO, EMOÇÃO, INTUIÇÃO e SENSAÇÃO; tarefas do primeiro estágio o qual possibilita a identificação experencial do momento que o individuo está vivenciando. A seguir ocorre a desidentificação ampliando a percepção da realidade, diferenciando o “estar” do ser e manifestando o eixo experiencial configurando um segundo estágio. Este eixo traz em si uma dimensão mais ampla ainda, com conteúdos do supraconsciente gerando novas informações, transmutando e despontando a dinâmica do terceiro estágio. Essa dinâmica evidencia a transformação e a elaboração da resposta inovadora para questões antigas ou situações novas e que eram obscuras. À partir deste momento psíquico, o próximo passo se dá no quarto estágio que é a integração no nível pessoal e no âmbito do coletivo. É um processo extremamente dinâmico onde as etapas poderão ocorrer algumas vezes simultaneamente e os estágios se interpenetrarem, contudo é possível imaginá-las, visualizando- as didaticamente: Há uma importância vital de se favorecer no trabalho de orientação transpessoal, seja através dos recursos técnicos, da própria postura, relação e escuta, a vivência de todas as sete etapas para que o processo realmente ocorra integramente, sem identificações parciais, fragmentação ou inflação egóica. A descrição desta sistematização, desde o corpo teórico até as sete etapas, são resultados não só das aquisições teóricas e vivenciais, mas sobretudo das observações ao se aplicar recursos da Psicologia Transpessoal na prática clinica e na educação.
Acreditamos que estas etapas aconteçam naturalmente em um processo de desenvolvimento saudável do Ser, onde não se negligencia nenhuma dimensão de sua natureza humana. Ao estimularmos estas etapas através de práticas clínicas, estaríamos permitindo que uma síntese acelerada ocorresse no processo evolutivo, através dos recursos terapêuticos. Na educação também observamos estas etapas, ressaltando que há uma contextualização e adequação natural dos exercícios transpessoais quando utilizamos fora do setting terapêutico, em espaços educacionais, organização ou instituições. Observamos sobretudo, que para aplicar a Psicologia Transpessoal é essencial que a pessoa tenha vivenciado em si próprio esta dinâmica. O que foi tímida e isoladamente, sob certos aspectos, introduzido em meados do século passado constituí hoje uma área legitima e necessária do saber em psicologia. Sem dúvida temos muito que caminhar nesta ciência tão jovem que é a Psicologia, mas com mais responsabilidade; com recursos que nos ajudam a compreender melhor homens e mulheres que tomaram grandes decisões em nosso mundo, a compreender mais intensamente o momento atual, a nos conhecermos melhor em nossas escolhas e em nossa decisão de estarmos plenamente vivos! Vivenciando a dimensão do transcendente aqui e agora, em nosso Planeta com clareza e ação; em um tempo tão dramático e paradoxalmente singular e especial onde mais do que nunca no coletivo e talvez no nível pessoal a verdadeira dimensão humana pede passagem para revelar-se manifestando valores saudáveis. Esta é uma Terra abençoada, contribuir para um cenário menos terrível ao longo do século XXI dependerá desde já da ação de cada um de nós. Caminhar é preciso, seja cada passo com uma consciência mais desperta. A Transpessoal vem trazer a perspectiva destes novos passos, de nos conhecermos em nossa inteireza, no mais hediondo e no mais luminoso de nosso ser e de irmos além, despertando para a Plena Consciência, aquela que É tudo e em todos, contribuindo para o aprimoramento pessoal e para uma sociedade mais lúcida, que favorecerá à pessoas serem naturalmente melhores. Assim, ao concluirmos as reflexões sobre “o que é Psicologia Transpessoal” no cenário do mundo atual, além das respostas que você leitor também poderá ter trazido à tona, podemos constatar que é hoje uma abordagem psicológica com uma ampla visão de mundo e de homem. Apresenta um constructo teórico e prático reconhecido por inúmeros trabalhos acadêmicos no Brasil e Exterior, evidenciando acima de tudo um caminho que nos convida a uma jornada muito mais profunda em nosso percurso existencial e planetário. Bibliografia ALMENDRO, Manuel. Psicologia y psicoterapia transpersonal. España: Kairós 1995. 413p. ALMENDRO, Manuel, et al. La Consciencia Transpersonal. España: Kairós, 1999. 529p. ASSAGIOLI, Roberto. Ser Transpessoal. España: Gaia, 1993. 334p. FADIMAN, James, FRAGER, Robert. Teorias da personalidade. São Paulo: Harbra, 1986. 393p. GIORGI, Amedeo. A psicologia como ciência humana; uma abordagem de base fenomenológica. Belo Horizonte: Interlivros, 1978. 230p. GROF, Stanislav. Além do Cérebro. São Paulo: McGRAW-HILL, 1988. 327p. GROF, Stanislav; WALSH, Roger; ROWAN, John. La Consciencoa transpersonal. Barcelona:
Kairós, 199. 526p HOBSBAWM, Eric. Era dos Extremos. São Paulo: Companhia Das Letras, 1995, 598p. LELOUP, Jean-Yves. Carência e plenitude; elementos para uma memória do essencial. Petrópolis: Vozes, 2001. 230p. Caminhos da realização; dos medos do eu ao mergulho do eu profundo. Petrópolis: Vozes, 1996. 221p. MASLOW, Abraham H. La amplitud potencial de la naturaleza humana. 2ª ed. Mexico: Trilhas, 1990. 398p. ___________________. Toward a psychology of being. 2ª ed. New York: D. Van Nostrand Company, 1968. 240p. _________________. Maslow no gerenciamento. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2000. 392p. _________________. Introdução à psicologia do ser. Rio de Janeiro: Eldorado Tijuca, [s.d]. 279p. PETER, Ricardo. Viktor Frankl; a antropologia como terapia. São Paulo: Paulus, 1999. 119p. SALDANHA, Vera. A psicoterapia transpessoal. Rio de Janeiro: Record: Rosa dos tempos, 1999. 190p. SIMÕES, Mário et al. O que é transpessoal?. Lisboa: Temática, 1997. 136p. SIMÕES, Mário; SALDANHA, Vera; RESENDE, Mário e outros. Psicologia da Consciência. Lisboa: Lidel, 2003, 342p. SUTICH, Antony J. Some Considerations Regarding Transpersonal Psychology. In: The Journal of Transpersonal Psychology, v. I, n. 1.1969b, 72p. RING, Kenneth, WEIL, Pierre, DEIKAMAN, Arthur J. Cartografia da Consciência Humana. vol. 5/I. Petrópolis: Vozes, 1978. 99p. WALSH, Roger, VAUGHAN, Frances (orgs.). Caminhos além do Ego; uma visão transpessoal. São Paulo: Cultrix, 1997. 266p. WEIL, Pierre. A consciência cósmica; introdução à psicologia Transpessoal. 2ª ed Petrópolis: Vozes, 1982. 88p. A morte da morte. São Paulo: Gente, 1995. 209p. WILBER, Ken. O olho do espírito; uma visão integral para um mundo que ficou ligeiramente louco. São Paulo: Cultrix, 2001. 320p. WILBER, Ken. A consciência sem fronteiras; pontos de vista do Oriente e do Ocidente sobre o crescimento pessoal. São Paulo: Cultrix, 1991. 204p.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

TRABALHANDO O FOCO.......

                      


Se você está com a sensação de muito esforço e pouco resultado, é preciso mergulhar no ambiente das prioridades, área tão relegada na vida diária.
Ao se concentrar nelas, há uma sensação de bem estar e adequação que geram satisfação no curto prazo e realização no longo prazo.
As prioridades devem ser estabelecidas em 8 áreas da vida: trabalho, espiritualidade, saúde, prosperidade, sucesso, relacionamentos afetivos, criatividade e sociabilidade.
Para definir suas prioridades, use o critério de curto, médio e longo prazo  e você verá que a sua vida se preenche de novos conteúdos e significados. É criado um novo senso de propósito e uma abertura para que as sincronicidades comecem a apontar caminhos para você experimentar e encontrar resultados.
A partir daí você deverá concentrar esforços físicos e emocionais para a concretização das suas metas. Voce não precisa dedicar 100% de seu tempo para isso, mas será necessário dedicar um tempo significativo, pode começar com 10% do seu tempo diário e ir aumentando até chegar a 80%.
O mais difícil são os primeiros passos, pois você terá que se habituar a colocar suas prioridades na sua agenda, sem descartar as urgências, depois a propria trajetória se encarregará de fazer com que o voce esteja mais ou menos focado nelas.
Se você quer viver de acordo com o que deseja realizar, deve começar hoje mesmo a se dedicar ás suas prioridades, escolha um tempo diário, especialmente o horário em que você está mais disponível , interna e externamente e você perceberá que tudo fluirá melhor.
A questão não está em modificar todo o seu estilo de vida, mas em organizar-se minimamente, para pôr suas prioridades no foco.
Com relação as áreas a serem trabalhadas, sugiro as seguintes questões :
1.  Trabalho – Quais os investimentos que você faz para ampliar suas chances profissionais ? Quais são seus medos nessa área ?
2.  Espiritualidade – Quais os investimentos que você faz no seu crescimentos espiritual ? Quais são seus medos nessa área ?
3.  Saude – (física/emocional/espiritual) – Quais investimentos  você faz para ter qualidade de vida? Tem medo de cuidar de si ?
4.  Prosperidade – Quais os investimentos que você faz na educação financeira? Quais são seus medos em relação a administrar finanças e prosperar ?
5.  Sucesso – O que é sucesso para você e o que tem feito para atingi-lo? Quais seus medos nessa área?
6.  Relacionamentos Afetivos – Como se sente em relação aos seus afetos e o que tem feito para se sentir confortável nessa área? Quais seus medos em relação a vínculos ?
7.  Criatividade – Como aplica sua energia criativa ? Quais seus medos em relação a isso ?
8.  Sociabilidade – Quais seus investimentos para ter uma vida social saudável ? Quais são seus medos nessa área? 



domingo, 16 de junho de 2013

A PALAVRA CHAVE É EQUILIBRIO......


Estamos sempre buscando algo : buscamos trabalho, dinheiro, amor, afetos, amizades, progresso, compreensão......mas nos esquecemos de que um ou mais desses ítens não nos dão a garantia de que teremos uma vida melhor.Do que precisamos então?
Precisamos melhorar nosso estado de consciencia, ou seja precisamos nos conhecer melhor......E se sozinhos não conseguimos isso? Devemos então contar com a ajuda de profissionais envolvidos com a saúde emocional, sem se esquecer também que qualidade de vida inclue a tríade - Fisico, Emocão e Espirito, o mais organizada possível.

A Psicoterapia Transpessoal é um instrumento rico para nos auxiliar no conhecimento pessoal. Sabemos também que a soma de profissionais qualificados, tais como : médicos, nutricionistas, fisioterapeuta,terapeutas corporais, vibracionais, fazem toda a diferença.
Mais do que nunca, o trabalho preventivo deve ser nosso grande foco de investimento pessoal. A medida que dermos uma ordem em nossos recursos internos, estaremos contribuindo para que, além do emocional, tenhamos também um fisico e um espirito mais equilibrado, afinal Ordem é Progresso.

Nosso objetivo é permitir que o individuo tenha um olhar para si mesmo de acolhimento, com toda a sua história, incluindo crenças, valores, limites e objetivos, conseguindo assim que ele invista no seu crescimento.
Em Psicoterapia Transpessoal, o profissional oferece informações possíveis de serem entendidas e elaboradas respeitando o tempo da pessoa....
É nisso que acreditamos e investimos......


terça-feira, 11 de junho de 2013

ENTE NDENDO O PROCESSO DE CRESCIMENTO

          

O foco da trajetória humana deve ser, ampliar seu Estado de Consciência, ou seja, deve saber o quanto se conhece, para tanto deverá passear através de seus conteúdos, que serão então seus desafios para o auto conhecimento e consequente crescimento.
Precisará então entrar em contato com as seguintes questões básicas:

Segurança física = família, responsável por passar conceitos, valores, crenças e a partir disso a pessoa construirá seu próprio sistema de crenças e valores....
Exercicio de controle e poder = relacionamentos intra, inter e transpessoais e o relacionamento com o mundo material....
Controle sobre si mesmo = poder pessoal, fase em que o individuo desenvolve sua personalidade consciente, sua individualidade....
Necessidade de apreciação e aceitação = amor incondicional, momento ligado a trabalhar questões ligadas ao amor incondicional consigo mesmo, para poder se dedicar aos outros com mais plenitude...
Exercicio da força de vontade =  expressão pessoal, entrando em contato com a determinação a partir da confiança em si mesmo e mais do que isso a confiança na Providência Divina...
Habilidade de pensar = sabedoria e intuição, confiando nas escolhas que fará a partir de um olhar mais claro sobre as coisas e aprendendo a lição do desapego...
Auto avaliação e auto conhecimento = maturidade , ponto aonde a pessoadeve estar mais a vontade consigo mesmo e com isso se relacionará melhor com o mundo a sua volta....
O Individuo deve observar que este ciclo setenário alinhavará toda sua como experiências positivas, outras negativas, mas o mais importante é a realizar o processo, pensando que o melhor investimento que fará é na sua qualidade de vida.
Sempre que você se perceber em conflito, deve reavaliar os sete níveis, fazer reflexões e atuar na transformação. Porém é preciso aprender que somos meros aprendizes e um olhar cuidadoso sobre todas as situações permitirá desenvolver um critério de bom senso e é bom que se diga que todas as posturas exageradas, tanto para muito como para menos, sinaliza algum comprometimento na saúde emocional, portanto para se chegar ao ponto de equilíbrio é preciso ter uma relação de amor incondicional consigo mesmo, levando sempre em conta a relatividade humana e que fará muita diferença derrubar as verdades absolutas, aprendendo a ver o bem no mau e o mau no bem.
É importante saber que dentro desse ciclo setenário, todos os conteúdos  estão interligados e que por isso todas as fases da vida interferem positiva ou negativamente na saúde emocional do ser humano.
Quando da identificação de um ou mais conflitos, se faz necessário uma profunda avaliação pregressa e atual dos componentes de cada estágio, para isso é de extrema importância que haja interesse de buscar ajuda de um profissional ou mais, para que juntos realizem o trabalho de investigação, reflexão, elaboração e se necessário as possíveis correções de rota.
 É bom que se fale que e impraticável esse processo acontecer sem que se estabeleça uma relação de ajuda, é muito mais difícil, doloroso e vazio, quando a pessoa se nega fazer essa busca.
Realizar o processo de crescimento exige muita determinação, pois os obstáculos serão muitos e a tentação de desistir estará sempre presente,  mas é bom saber que vale a pena aparar as arestas e ser feliz e saudável.

A Alma oficina do crescimento coloca a disposição, profissionais formados em Psicologia, experientes tanto profissionalmente como pessoalmente, uma vez que todos fizeram seu processo de crescimento pessoal e com isso  estão mais preparados para acolher á quem nos procura..... 

domingo, 9 de junho de 2013

INFORMAÇÕES AOS INTERESSADOS EM VIVER E ENTENDER O PROCESSO DE CRESCIMENTO.....


Psicologia Transpessoal:
A psicologia é a ciência que tem como objeto de estudo a psiquê (alma) humana.
Apresenta 4 forças na abordagem desse assunto:
1.   Comportamental (Final do século XIX)
- ênfase no comportamento manifesto, mediante a estimulação externa
2.  Psicanálise (Início do século XX)
- ênfase no comportamento do indivíduo decorrente de suas experiências da infância, tendo como tônica a sexualidade
3.  Humanismo (Metade do século XX)
- ênfase no comportamento do indivíduo e suas relações psico-sociais
4.  Transpessoal (Final do século XX)
- Surge nos anos 60 acompanhada por estudos sobre estados ampliados de consciência. Reconhece a importância de todas as abordagens anteriores e considera o ser humano sob o ponto de vista Bio_psico_espiritual, integrando sensações, emoções, razão e intuição. Esta abordagem se utiliza de vários recursos como: relaxamento, exercícios de ampliação de consciência, terapias energéticas ( essências florais, cristais , reiki,  cromoterapia, etc..... )  exercícios gráficos, etc., não possuindo vínculos com as diversas orientações religiosas, misticismo ou práticas similares. O que caracteriza um terapeuta transpessoal não é seu conteúdo, mas seu contexto. Ele lida com os problemas que emergem durante o processo terapêutico, incluindo: o cotidiano, fatos biográficos e problemas existenciais.

Indicações

Distúrbios Psíquicos em geral e suas manifestações
Distúrbios Psicossomáticos / Metafisicos
Distúrbios de Existenciais  ( com familia, estranhos, amigos, superiores, etc .... )
Etc.......


Observações

Tal abordagem requer que o profissional tenha vivido um processo de  ampliação da consciência ( Conhece a ti mesmo ), portanto, é contra indicado para uso de: terapeutas inexperientes, curiosos, como prática mística, pseudo-terapeutas.


ROTINA DE TABALHO


. Sessão de entrevista – consiste em avaliação de queixa do paciente, oportunidade do interessado conhecer o profissional e informações sobre o contrato de trabalho (psicoterapia).

Duração – 50 minutos
Honorários: Particulares: RS________________a sessão
Convênios ( conforme contrato )
Reembolso
Obs.: todos os casos poderão ser discutidos.

Freqüência: 1 sessão unica



. Demais Sessões – consiste em encontros, visando o desenvolvimento de habilidades interpessoais, intrapessoais e transpessoais. Nesse processo de ajuda o profissional atende,  responde, personaliza e orienta o paciente, como conseqüência, este se envolve, explora onde está, compreende onde quer chegar e age para chegar lá.

Os ingredientes desse processo para ambas as partes são: disponibilidade interna, amor e responsabilidade.

Duração – 50 minutos
Honorários: Particulares: RS________________a sessão
Convênios ( conforme contrato )
Reembolso
Obs.: todos os casos poderão ser discutidos.


Freqüência: sessões individuais que ocorrerão semanalmente, com horários previamente agendados, as sessões extraordinárias  serão discutidas, conforme a necessidade do momento, também poderá ocorrer a partir de um consenso, o convite a familiares, visando o levantamento de fatos biográficos que ajudarão no processo terapêutico.
Além disso, pode-se promover encontros com o grupo familiar do paciente objetivando a compreensão da dinâmica grupal e conseqüente reflexão sobre o seu conteúdo psíquico, a fim de proporcionar ao paciente e ao grupo o desenvolvimento de recursos internos para a organização e elaboração da história deste indivíduo e do grupo ao qual pertence, tendo em vista que o indivíduo e o grupo estão intrinsecamente ligados e portanto um reflete o outro (TUDO É UM).


Notas Importantes:

As sessões terão dia e hora marcada em comum acordo.
As desmarcações e faltas do paciente serão de inteira responsabilidade do mesmo e portanto cobradas, considerando a necessidade de manutenção de dia/hora levando em conta que a disciplina é parte do processo psicoterápico e portanto do crescimento.

As confirmações ocorrerão objetivando o andamento do processo e dos vínculos (ORDEM É PROGRESSO), uma vez que aquele horário, daquele dia, está aceito previamente e assim o profissional estará disponível para atendê-lo.

Férias ( em ambos os casos ) – o valor mensal contratado é pago integralmente ( tanto para os pacientes particulares como para os usuarios de convênio/reembolso.

Obs.: O processo psicoterápico não é o único responsável pelo bem estar emocional do paciente, é preciso que o mesmo exercite esse processo amplamente. A interrupção do mesmo deve ser feita em comum acordo, discutido em sessão regular, visando fechar o trabalho até o momento, ficando o paciente como responsável por essa interrupção e conseqüentes resultados.