sábado, 22 de fevereiro de 2014

FALANDO DE CONSTELAÇÕES FAMILIARES....Por - Rogéria Cruz....


O que são Constelações Familiares?

As Constelações Familiares são uma inovadora abordagem de raiz psicoterapêutica e energético-espiritual que promove a identificação das Ordens do Amor, pondo em evidência os profundos laços que unem uma pessoa à sua família, inclusive às gerações mais longínquas. Estes laços são de tal maneira poderosos que quando membros de uma dada geração deixam situações por resolver, membros das gerações posteriores sentir-se-ão irresistivelmente empurrados para a sua resolução permanecendo prisioneiros de factos pelos quais não são minimamente responsáveis. Existe uma transmissão transgeracional dos problemas familiares que cria uma cadeia de destinos trágicos. No entanto, este amor capaz de criar sofrimento é o mesmo que traz consigo a sabedoria da solução logo que se torna consciente ao emergir no decurso da configuração de uma Constelação Familiar.

A quem se destinam?

A indivíduos, casais ou namorados, e seus familiares, desejando trabalhar algum aspecto da sua vida que os preocupe seriamente: doenças graves, dificuldades nas relações pessoais, lutos em suspenso, tendência para actividades e comportamentos que põem a vida em perigo, etc.

Interessam também a pessoas com profissões na área da psicologia, medicina, trabalho social, educação e direito que se confrontam com realidades como a violência na família, gravidez adolescente, doenças psico-somáticas, direitos humanos, relações inter-étnicas, desordens alimentares, adições, Sida, etc.

Informação a recolher antes de participar no Seminário

Doenças recorrentes na família. Pessoas tratadas injustamente, excluídas ou esquecidas pela família. Violações. Adopções. Mortes trágicas. Assassinatos. Assassinos por razões políticas ou outras. Conflitos devido a heranças. Cancro. Rupturas económicas. Depressões. Ruptura de relações importantes. Abortos. Adições. Divórcios. Difamação. Novas uniões. Meios-irmãos conhecidos ou desconhecidos. Roubos importantes. Segredos de família. Morte de pessoas jovens. Suicídios. Tentativas de suicídio. Prisioneiros. Migrações. Fraudes. Acidentes. Pessoas torturadas e desaparecidas. Feitos de guerra. Fortunas com origem suspeita. Relações do pai ou da mãe antes da sua união. Filhos que morreram a seguir ao parto ou de tenra idade. Doenças degenerativas. Anorexia ou bulimia.

Esta lista tem o único objectivo de servir de base a uma reflexão anterior á participação no seminário dado que as consequências dos problemas referidos podem surgir em gerações posteriores sem que as pessoas implicadas se tenham conhecido.

O método

Bert Hellinger, através de uma abordagem fenomenológica muito própria, descobriu as complexas forças conflituais que actuam nos sistemas humanos, assim como o caminho para encontrar as soluções que nos pareciam antes inacessíveis e até inimagináveis e que se revelam, de maneira misteriosa e quase mágica, no decurso de uma Constelação Familiar. O trabalho da Alma é, segundo Hellinger, o segredo...

Este método não requer a presença de toda a família, pois trabalha-se o sistema familiar a partir de uma única pessoa. Trata-se de uma terapia individual realizada com o concurso das pessoas do grupo presente no seminário que se prestam voluntariamente a servir umas às outras de representantes dos membros da família daquela cuja constelação familiar estiver a ser configurada. A família de origem é composta por pais, irmãos, irmãos dos pais, avós e membros até à 5ª geração e a actual pelo casal e/ou filhos.

No decurso de uma Constelação Familiar, os participantes que assumem o papel dos diferentes membros da família de outro participante expressam os sentimentos e sensações que reflectem com autenticidade os sentimentos e sensações das pessoas que representam sem nunca os terem conhecido. Autores das áreas da Ciência avançam teorias que parecem explicar este facto surpreendente. É o caso de Rupert Sheldrake, entre outros. Este biólogo inglês afirma que a transmissão hereditária não se propaga só através dos genes, mas também através de campos morfogenéticos que encerram uma espécie de memória colectiva da espécie respectiva. Cada indivíduo da mesma espécie enriquece o seu campo e conecta-se com essa memória.

As Constelações Familiares ajudam a resolver as tensões pendentes através da linguagem corporal e de frases sugeridas pelo terapeuta que têm um efeito assombrosamente integrador e libertador e que ajudam a trazer para a luz o que antes se encontrava escondido, deixando a pessoa com a sua própria responsabilidade e no lugar que lhe corresponde exactamente na família. Restabelece-se assim a Ordem do Amor e rompe-se a cadeia de destinos guiados pelo sofrimento e por pulsões inconscientes.

Os participantes poderão também passar a conhecer as leis invisíveis que reclamam uma certa ordem nas relações afectivas e nos casamentos. Ao compreender-se a importância e as regras do dar e do receber e a maneira como a presença da energia de anteriores parceiros e antepassados se manifesta negativamente nas relações amorosas fica-se livre para finalmente alcançar a harmonia na relação a dois.

Observações:

Os participantes podem fazer a sua própria constelação ou viver igualmente o processo enquanto representantes e observadores, recolhendo também assim efeitos terapêuticos comprovados. Também os membros da família dos participantes recolhem esses efeitos apesar de ausentes, manifestando-os numa mudança de comportamento para com eles, o que, mais uma vez, se explica pela ressonância dos campos mórficos, à semelhança do que acontece nos campos electromagnéticos, e a que Hellinger chama Campos de Conhecimento.


Esta terapia esta também disponível em sessões individuais.

sábado, 11 de janeiro de 2014

NUTRIÇÃO ANTROPOSOFICA....Por Marcelo Guerra......


Alimentação equilibrada é sinônimo de boa saúde. Quem come moderadamente, procurando variar os alimentos e se preocupando com a sua procedência, certamente terá mais resistência às doenças, vigor, disposição e energia. Somos aquilo que comemos: quem ingere alimentos sadios terá um organismo são. As pessoas que consomem alimentos de origem duvidosa, ricos em substâncias artificiais (corantes e conservantes, além de adubos químicos e agrotóxicos na origem), açúcar e gorduras em excesso, certamente serão fortes candidatas a adoecer e desenvolver os chamados males da civilização, como excesso de peso, diabetes, problemas circulatórios, cálculos renais e na vesícula, entre outros.
Nas grandes cidades, porém, o ritmo de vida frenético faz com que as pessoas se alimentem mal, em horários irregulares, ingerindo rapidamente uma refeição ligeira nos fast-foods. Somos bombardeados pela mídia com apelos irresistíveis e procuramos compensar nossas carências e problemas emocionais comendo coisas “gostosas”, compulsivamente, até mesmo sem estar com fome. E só interrompemos esse círculo vicioso quando o médico nos faz um sério alerta ou a doença nos pega de surpresa.
Antes que isso aconteça, no entanto, o melhor é fazer uma pausa e tentar mudar a alimentação. Pessoas espiritualizadas, em busca de sua verdade interior, certamente irão se identificar com os conceitos da alimentação antroposófica, cujo principal objetivo é manter o organismo sadio e promover sua união com o “eu” espiritual. Mais que isso: esse tipo especial de alimentação, unida à medicina antroposófica, procura curar e prevenir doenças.
A nutricionista Cristina Bustamente é uma das divulgadoras da alimentação antroposófica e entusiasta dos seus benefícios. Ela explica que a base dessa alimentação são os alimentos orgânicos, cultivados sem o uso de adubos químicos ou inseticidas, e biodinâmicos, plantados segundo os princípios da agricultura biodinâmica, desenvolvida pelo criador da antroposofia, Rudolf Steiner. É permitida a ingestão de carne vermelha e branca, desde que os animais sejam criados em liberdade e não recebam hormônios ou ração. Também não há restrições contra a carne dos peixes, ricas em gorduras insaturadas.
O grande segredo é moderação e variedade. Ou seja: pode-se comer carne, desde que em pequenas quantidades e somente alguns dias por semana. A grande fonte de proteínas devem ser os laticínios, as leguminosas – como feijão, lentilha, ervilha e grão-de-bico – e os ovos (apenas duas vezes por semana). O açúcar deve ser substituído pelo mel ou melado e os doces pelas frutas secas. Pode-se usar também a stévia, um adoçante extraído de plantas, pois estudos indicam que ela favorece a circulação, reduzindo as possibilidades de arteriosclerose.
Margarina e banha de porco também devem ser deixadas de lado e substituídas pela manteiga e pelo óleo vegetal prensado a frio. A manteiga e o creme de leite, embora sejam de origem animal, por se dissolverem à mesma temperatura do corpo humano, não são vistos como vilões formadores do mau colesterol, mas como fontes de vitaminas, sais minerais e boas gorduras, que irão ajudar na sintetização de hormônios. Mas a sua ingestão deve ser limitada a duas colheres de chá de manteiga e uma colher de sopa de óleo por refeição.
Os alimentos podem ser assados ou cozidos e jamais fritos. Além disso, quem ingere bastante fibras de origem vegetal conta com o seu auxílio para absorver e levar consigo, nas fezes, o excesso de colesterol. As crianças, por sua vez, precisam consumir um pouco mais de gordura, pois estão em fase de crescimento e necessitam dela para a estrutura das células e síntese dos hormônios.
Também há restrição contra a ingestão de batatas e tomates, por serem plantas da família das solanáceas, que geram substâncias químicas denominadas saponinas, as quais são tóxicas e destroem as células sangüíneas. Deve-se igualmente evitar os cogumelos, que crescem no escuro, sem luz, sobre substâncias em decomposição, retendo uma energia negativa. Já os vegetais que se desenvolvem sob a luz do Sol e realizam o processo de fotossíntese retêm essa energia positiva e benéfica, que é transmitida ao ser humano.
Os brotos de sementes – como os de alfafa, ricos em vitamina C, feijão, etc. – também são recomendados como fontes de vitaminas, sais minerais e, por conterem hormônios de crescimento, benéficos às nossas células. Além disso, sua energia é extremamente positiva, pois neles a vida está em seu apogeu. Mas quem adora batatas, tomates, cogumelos e até mesmo chocolate não precisa ficar em pânico: “Nada faz mal quando consumido em pouca quantidade e esporadicamente. Comer uma pequena porção de batatas ou umas fatias de tomate de vez em quando, ou um pedacinho de chocolate, para matar a vontade, não vai prejudicar ninguém”, ensina Cristina Bustamante.
“Na visão antroposófica, a alimentação especial e equilibrada pode estar nos beneficiando tanto no plano físico quanto no etérico. Ou seja: tanto nas funções fisiológicas, como na parte emocional ou espiritual. Daí a necessidade de se estar vendo a alimentação não só como um instrumento para a saúde, mas também para o autodesenvolvimento, na medida em que o corpo é o instrumento da alma”, explica.
Ao ingerir alimentos puros que não degradam o meio ambiente, o ser humano está se integrando à natureza e também ao cosmos, ampliando sua percepção espiritual. A antrosofia pressupõe que, além do nosso corpo físico, temos mais três corpos sutis “acoplados” a ele: o corpo vital, o corpo astral (das sensações e emoções) e o corpo do eu, relacionado com o espírito. Assim como o corpo físico é alimentado pelas substâncias físicas provenientes dos alimentos, os corpos sutis também são “alimentados” pelas substâncias energéticas contidas nesses mesmos alimentos.
Os alimentos de origem mineral são desprovidos de vida e devem ser ingeridos moderadamente, como é o caso do sal e do açúcar. (O açúcar é de origem vegetal, mas tem características de um mineral.) Sal e açúcar em excesso tendem a “mineralizar” o nosso corpo, enrijecendo as articulações, criando cálculos nos rins e na vesícula e nos desvitalizando. O animal, por sua vez, já utilizou parte da sua energia etérica, transformando-a em instintos e sensações. Por isso, a ingestão de carne animal irá sobrecarregar o nosso organismo, que terá de destruir essa energia astral estranha, além de nos transferir as qualidades desses seres, como excesso de agressividade e sensualidade. Nesse caso, a exceção fica por conta do leite e dos ovos. O leite contém ainda energia etérica altamente benéfica, isenta de energia astral, pois se destina a transmitir vida a uma cria, sendo “doado” com amor. O ovo fecundado, da mesma forma, contém a vida em seu interior, pronta para se desenvolver, mas não tem a energia astral da própria ave.
O segredo de uma alimentação sadia, sob o ponto de vista da antroposofia, não está apenas em ingerir alimentos saudáveis e descontaminados, mas que sejam igualmente frescos e cheios de energia etérica vital. Isso não acontece com as conservas, congelados, alimentos industrializados e enlatados, que devem ser deixados de lado. Da mesma forma, não se recomenda o uso do forno de microondas, na medida em que esse tipo de ondas destrói essa energia benéfica. O melhor é sempre cozinhar pequenas porções de alimentos e evitar que fiquem “rolando” na geladeira. No entanto, é viável cozinhar uma refeição à noite e guardá-la na geladeira a fim de ser ingerida no trabalho, durante o almoço. Nesse caso, porém, o indivíduo terá de comer alimentos frescos nas demais refeições.
O uso correto dos utensílios de cozinha também é fundamental para conservar a energia etérica dos alimentos. As panelas mais indicadas são as de aço inoxidável, vidro e pedra-sabão, por não desprenderem resíduos. As que causam mais danos são as de alumínio, na medida em que partículas dessa substância ingeridas diariamente podem, a longo prazo, causar doenças. Da mesma forma, deve-se evitar o uso de papel alumínio ou utensílios desse material para guardar água, sucos ou comida.
Alimentação variada – Segundo a nutricionista Cristina Bustamante, “a grande crítica contra a dieta vegetariana ou com pouca ingestão de carne é que há o risco de a pessoa ficar anêmica. Mas uma dieta equilibrada e balanceada irá fornecer ao organismo todos os nutrientes de que necessita, especialmente o ferro. É verdade que o ferro de origem animal é absorvido mais rapidamente pelo nosso aparelho digestivo, porém, quando ingerimos os alimentos vegetais ricos desse metal, o nosso organismo ‘aprende’ a processá-lo de maneira mais eficiente”, explica. Além disso, é igualmente importante ingerir leite fresco integral de boa qualidade e laticínios como fontes de vitamina B12, presente na carne. Quanto mais variada for a alimentação, melhor, porque aí o indivíduo terá a certeza de estar ingerindo todos os elementos necessários ao bom funcionamento do seu organismo. Porém, são contra-indicadas as vitaminas, sais minerais e oligoelementos sintetizados, por serem substâncias arti-ficiais e estranhas ao nosso corpo.
Os laticínios (leite, queijos, iogurtes e coalhadas) e os cereais (arroz, centeio, aveia, trigo integral, painço, trigo sarraceno, cevada e milho) são alimentos ideais para serem consumidos diariamente. Já as leguminosas, como feijão, lentilhas, ervilhas e grão-de-bico, são boas fontes de proteína, mas devem ser ingeridas apenas três vezes por semana, durante o almoço. Os ovos podem ser comidos cozidos, ou entrar na composição de pratos; o seu consumo, porém, deve se limitar a duas unidades por semana.
Cristina Bustamante faz uma observação importante: não adianta nos preocuparmos apenas com o organismo e ignorarmos o nosso lado emocional, pois corpo e alma estão ligados e são, na verdade, uma coisa só. Quem se alimentar corretamente com certeza vai ficar mais forte e irá adquirir resistência contra doenças. Mas poderá adoecer se continuar introjetando seus medos, frustrações, angústias, raiva, ódio e amarguras, que poderão desencadear males crônicos, como artrites, gastrites e gerar até mesmo um câncer. “Devemos resolver as nossas pendências emocionais por meio de terapias, a fim de que tenhamos uma mente sã num corpo são, buscando a nossa paz interior”, adverte. Ela também não descarta fatores genéticos co- mo a origem de doenças e até mesmo pendências carmáticas trazidas de outras vidas.

SUSHÔ - UMA TERAPIA DE AMOR....Por Luciani Magna.......

 


O sushô é uma arte de massagem coreana com esferas de cristais utilizada para promover o equilíbrio entre corpo-mente-alma.

Tem como objetivo trabalhar o fluxo de energia do corpo em conjunto com os cinco elementos da natureza.

O Sushô tem efeito relaxante, proporcionando o alívio imediato ás dores corriqueiras, mal estar e outros problemas que atormentam nosso dia-a-dia, desbloqueia energias estagnadas, proporcionando também com o auxílio do poder curativo dos cristais e das cores, o equilíbrio emocional, corporal e mental.

A técnica empregada no Sushô busca transformar a energia cinética em energia elétrica e sutil.

Os cristais usados nessa massagem atuam como vitamina energética, potencializando o efeito curativo da massagem.

No Sushô massageia-se o cliente diretamente na pele com as mãos e os cristais. É um momento único, mágico no qual a terapeuta transmite toda a sua energia, todo o seu calor, todo o seu amor, através do toque de suas mãos nos cristais que irradiam e potencializam e transferem todos os efeitos maravilhosos e curativos para o corpo, mente e alma do cliente; proporcionando um equilíbrio gratificante em pouco tempo.

Os cristais e pedras naturais são a manifestação mais pura da energia e da luz num plano físico.

Os átomos que os compõem estão em perfeita harmonia e permitem assim a manifestação da luz em forma sólida. Está comprovado que os cristais são melhores condutores e amplificadores de energia, sendo utilizados na composição da fibra ótica, chips de computadores, fabricação de relógios/rubi, quartzo, etc...

É um tratamento para relaxar e energizar o corpo que consiste numa verdadeira terapia de regeneração e reequilíbrio. Harmonizam-se os desequilíbrios ( físicos-energéticos) causados por diferentes motivos pois o corpo luta a diariamente contra as diversas agressões às quais se vê submetido como má alimentação, fumo,
sedentarismo, stress, etc), o que ocasiona em geral mal estar, falta de concentração e memória, dores no corpo, tensão muscular, sobrepeso, stress, angústias, fobias etc.

Só quando , o corpo não encontra forças ou meios de compensação, manifesta-se por meio de sintomas ou doenças.

Nossas vibrações emitem sons e cores, o que influi sobre o organismo contribuindo para os desequilíbrios.

Os Cristais usados na Massagem Suchô, conseguem ampliar a sua vibração permitindo que se exteriorize a sua potência.

A vibração dinamiza os efeitos e qualidades do quartzo enquanto se realizam as manobras de massagens orientais levando a um relaxamento profundo.

Através da massagem se ajuda a eliminar toxinas, que com freqüência são a causa de dores musculares, estimulando a circulação sanguínea, aumenta-se o oxigênio nas zonas dolorosas, e ao mesmo tempo se eliminam as toxinas estancadas, como ácido láctico e carbônico que se acumulam nas fibras musculares causando dores e tensões

Dado que mente e corpo, estão relacionados, os efeitos emocionais em geral de uma boa massagem, onde se encontram envolvidos os sentidos do cliente, como ser, aroma, luz, som, amorosidade e realizado por profissional sensível a energias sutis, com um toque amoroso aliados a energia dos cristais e das cores, leva a um estado de relaxação profunda similar à meditação Ao final da sessão, os comentários são sempre diferentes, mas todos têm uma característica em comum: a sensação de sentir-se limpo , descontraído e ao mesmo tempo em efervescência e estimulado.

Afinal, é este o objetivo de qualquer tratamento de harmonização holística!




quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

SOBRE PSICOLOGIA BUDISTA...Por Carlos A. F. Guimarães.....


   O físico Fritjof Capra, em seu livro O Tao da Física, nos fala que o budismo - ao contrário do hinduísmo que lhe serviu de preparação e que possui um forte colorido mitológico e ritualístico - tem um caráter e um "sabor" eminentemente psicológicos. Segundo Capra, "Buda não estava interessado em satisfazer a curiosidade humana acerca da origem do mundo, da natureza do Divino ou questões desse gênero. Ele estava preocupado exclusivamente com a situação humana, com o sofrimento e frstrações dos seres humanos. Sua doutrina, portanto, não era metafísica; era uma psicoterapia. Buda indicava a origem das frustrações humanas e a forma de superá-las. Para isso, empregou os conceitos indianos tradicionais de maya, karma, nirvana,etc., atribuindo-lhes uma interpretação psicológica renovada, dinâmica e diretamente pertinente." (Capra, 1986, p. 77). Ele havia dedicado-se a um aspecto da evolução humana: a autocompreensão para por fim ao sofrimento humano, e só a este aspecto se dedicara.

A questão da causalidade em Buda, assim como em Freud, na psicologia ocidental, é um dos elementos principais de seus ensinamentos. Esta é chamada de karma, que significa ação, e representa a lei universal de causa e efeito em que o resultado de uma ação mais cedo ou mais tarde acaba por retornar a quem a praticou. Jesus certamente se refere à mesma lei universal quando fala: "Colherás aquilo que semeares". De acordo com o budismo, qualquer situação em que possamos nos encontrar em dado momento é a resultante de toda a nossa história pregressa, em cuja corrente histórica nos lançamos até atingir o estado atual; isto quer dizer que dispomos constantemente da oportunidade de aprender as lições para enriquecer nosso crescimento e evolução espiritual. Corretamente entendida, a doutrina do karma não é, como supõem alguns, uma forma de evitar uma ação responsável, nem uma desculpa para a aceitação das coisas tais como estão, mas um incentivo para aproveitar o presente da forma mais criativa e positiva possível; toda experiência vivencial se converte em um empurrão para diante na nossa jornada para a compreensão de nós mesmos.

"O que hoje somos deve-se aos nossos pensamentos de ontem que condicionaram nosso comportamento, e são os nossos atuais pensamentos que constroem a nossa vida de amanhã; a nossa vida é a criação de nossa mente. Se um homem fala ou atua com a mente impura, o sofrimento lhe seguirá da mesma forma que a roda do carro segue ao animal que o arrasta". (Buda)

Comparemos este pesamento acima, do Buda, com este de Jesus:

"O olho - o modo como vemos, interpretamos, a realidade - é a lâmpada do corpo. Se teu olho é bom, todo o teu corpo se encherá de luz. Mas se ele é mau, todo teu corpo se encherá de escuridão. Se a luz que há em ti está apagada, imensa é a escuridão".

Nada existe que não esteja relacionado com a sua própria causa. Carma é uma lei natural, existente em todo parte. A semente que cai no solo fértil e germina está obedecendo ao carma. O som que é produzido pela vibração de ar no interior da flauta é fruto de um carma físico. A complexa organização e beleza da vida é algo que demonstra uma sutil interelação entre todos os fenômenos naturais e mentais. Daí os budistas desenvolverem uma visão de mundo como uma infinita "Teia de Rubis", em que todos os brilhantes e todas as gemas preciosas, por menores que sejam, refletem todas as demais: uma analogia surpreendentemente do pensamento holístico atualmente muito em voga, e aceitável plenamente à luz das mais recentes descobertas da física quântica.
Temporalidade no Budismo
A única constante universal é a mudança. Nada do que é físico dura para sempre; tudo está em fluxo em determinado momento. Isto também se aplica a pensamentos e idéias que não deixam de ser influenciados pelo mundo físico. Isto implica que não pode haver uma autoridade suprema ou uma verdade permanente pois nossa percepção muda de acordo com os tempos e grau de desenvolvimento filosófico e moral. O que existem são níveis de compreensão mais adequados para cada tempo e lugar. Uma vez que as condições e as aspirações, bem como os paradigmas, mudam, o que parece ser toda a verdade numa época é visto como imperfeita tentativa de se aproximar de algo noutra época. Nada, nem mesmo Buda, pode tornar-se fixo. Buda é mudança.


Desprendimento no Budismo
Já que tudo o que parece exisitir de fato apenas flui, como nuvens, também é verdade que tudo o que é composto também se dissolve. A pessoa deve viver no mundo, utilizar-se do mundo, mas não deve se apegar ao mundo. Dever ser alguém que saiba utilizar-se do instrumento sem se identificar com o instrumento. Deve também ter a consciência de que seu próprio ego também se transforma com o tempo. Somente o self, o Atman imortal permanece, mesmo assim se desenvolvendo eternamente através das reencarnações e através dos mundos.


Insatisfação ou Sofrimento no Budismo
O problema básico da existência é o sofrimento, que não é um atributo de algo externo, mas sim numa percepção limitada que advém da adoção de uma visão de mundo defeituosa adotada pelas pessoas. Como disse Jesus: "apenas quem se faz como uma criança pode entrar no reino dos céus", pois as crinças não se prendem ao passado nem se preocupam com um futuro. Elas vivem o presente e são autênticas com o que sentem, até o dia em que a cultura as fazem comer do "fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal", enchendo-as de preconceitos e ansiedades que as expulsam do paraíso. Os ensinamentos budistas - e de todos os grandes Mestres da humanidade - são caminhos propostos para nos ajudar a transcender nosso senso comum egoísta para se atingir um senso de relativa satisfação conosco e com o mundo. Se o sofrimento é fruto da percepção individual, algo pode ser feito para amadurecer esta percepção, através do autoconecimento:

"Pojetistas fazem canais, arqueiros airam flechas, artífices modelam a madeira e o barro, o homem sábio modela-se a si mesmo".


As Quatro Nobres Verdades do Budismo

I - Dado o estado psicológico do homem comum, voltando seu desenvolvimento para o mundo externo de modo agressivo, a insatisfação que gera o sofrimento é quase inevitável.
II - A insatisfação é o resultado de anseios ou desejos que não podem ser plenamente realizados, e estam atrelados à sede de poder. A maioria das pessoas é incapaz de aceitar o mundo como é porque é levada pelos vínculos com o desejo narcísico do sempre agradável e com sentimentos de aversão pelo negativo e doloroso. O anseio sempre cria uma estrutura mental instável, no qual o presente, única realidade fenomênica, nunca é satisfatório. Se os desejos não são satisfeitos, a pessoa tende a lutar para mudar o presente ou agarra-se a um tempo passado; se são satisfeitos, a pessoa tem medo da mudança, o que acarreta novas frustrações e insatisfações. Como tudo se transforma e passa, o desfrutar de uma realização tem a contrapartida de que sabemos que não será eterno. Quanto mais intenso for o desejo, mais intensa será a insatisfação ao saber que tal realização não irá durar.
III - O controle dos desejos leva à extinção do sofrimento. Controlar o desejo não significa extinguir todos os desejos, mas sim não estar amarrado ou controlado por eles, nem condicionar ou acreditar que a felicidade está atrelada a satisfação de determinados desejos. OS DESEJOS SÃO NORMAIS E NECESSÁRIOS até certo ponto, pois eles têm a função primária de preservar a vida orgânica. Mas se todos os desejos e necessidades são imediatamente satisfeitas, é provável que passemos a um estado passivo e alienado de complacência. A aceitação refere-se a uma atitude calma de desfrute dos desejos realizados sem nos perturbarmos seriamente com os inevitáveis períodos de insatisfação.
IV - Há uma forma de se eliminar o sofrimento: O Nobre Caminho Óctuplo, exemplificado pelo Caminho do Meio. A maioria das pessoas busca o mais alto graude de satisfação dos sentidos, e nunca se dão por satisfeitas. Outros, ao contrário, percebem as limitações desta abordagem e tendem ir ao outro prejudicial extremo: a mortificação. O ideal busdista é o da moderação.
O Caminho Óctuplo consiste no discurso, ação, modo de vida, esforço, cautela, concentração, pensamento e compreensão adequados. Todas as ações, pensamentos, etc, tendem a ser forças que, expressando-se, podem magoar as pessoas e a ferir e limitar a nós mesmo. O caminho do meio segue a máxima de ouro de Jesus Cristo: "Fazei aos outros o que gostariam que fizessem a vós".